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Consumo de água de fontes alternativas traz graves riscos à saúde

O antigo ditado já alerta: as aparências enganam. A ideia vale também para os cuidados no consumo da água. Muitas vezes as fontes alternativas de abastecimento de água, como poços e ponteiras, têm aparência límpida. Contudo, de forma imperceptível a olho nu, apresentam problemas que trazem enormes riscos à saúde. 

De acordo com o Instituto Trata Brasil, em estudo conjunto com a USP, o país tem 2,5 milhões de poços artesianos. Quase 90% são clandestinos, desprovidos de qualquer tipo de licenciamento dos órgãos ambientais e de vigilância sanitária. Isso leva à superexploração do recurso hídrico, fazendo com que os níveis das reservas se rebaixem significativamente, pois as captações são descontroladas, mal geridas e muitas vezes excedem as recargas naturais dos aquíferos. Os especialistas advertem para dois mitos: o da água subterrânea como recurso infinito e também que se trata de um produto com qualidade sempre superior àquele presente na rede pública.

Em artigo publicado pelo promotor de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Eduardo Coral Viegas, são citados os riscos invisíveis presentes neste tipo de fonte, resultantes da infiltração de agentes contaminantes presentes na superfície, de natureza biológica ou química. São eles o chorume, agrotóxicos, esgotos a céu aberto e oriundos de fossas, líquidos da mineração, descartes da indústria, vazamentos em postos de combustíveis.

“As causas biológicas provocam doenças de veiculação hídrica que aparecem rapidamente, tais como diarreia, disenteria, cólera, febre tifóide e hepatite. Já as químicas podem nem ser de diagnóstico associado ao consumo de água e aparecer ao longo do tempo, podendo-se citar alguns resultados danosos para o homem: transtornos neurológicos, reprodutivos, imunológicos, insuficiência renal e hepática, doenças pulmonares e respiratórias, cânceres”, adverte o promotor. Eduardo Coral Viegas lembrou ainda que as empresas de saneamento são obrigadas a fazer as análises previstas em portaria do Ministério da Saúde, com a periodicidade ali estabelecida.

Gaivota Saneamento oferece desconto para estimular conexão com rede pública
Balneário Gaivota possui mais de 550 residências que não estão conectadas à rede pública de abastecimento de água. Por isso, a Gaivota Saneamento realiza um trabalho de visitas domiciliares para ouvir as demandas da população e conscientizar sobre a importância do saneamento, oferecendo 50% de desconto na taxa de ligação de água.

"A empresa tem plenas condições de atender todas estas novas 550 residências, pois fizemos investimentos em 2022 para aumentar a produção da Estação de Tratamento de Água, com obras de substituição da adutora de água tratada de DN150mm por DN400mm, para termos mais pressão e vazão disponível”, explicou Gian Scandolara, superintendente da concessionária. Atualmente, a ETA trabalha 18 horas por dia para abastecer o município. Se aumentar para 24 horas, tem água suficiente para disponibilizar às novas famílias que se conectarem à rede pública.

"Quanto mais conhecermos as necessidades, melhores serão os nossos serviços prestados no abastecimento de água em toda a cidade”, destacou Gian Scandolara ao falar do programa “Aproxima Gaivota”, que tem uma equipe especial da concessionária para passar em todas as casas com o objetivo de atualizar as informações dos usuários e, principalmente, entender as demandas do povo gaivotense. "Contamos com a participação dos moradores, pois quem ganha com isso é Balneário Gaivota”, ressaltou.

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